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Educação ambiental: Produção de novas substâncias e os impactos socioambientais: o que a química tem a ver com isso?
Dia 14/10 das 19h às 21h

 

Educação: para além do Estado e do capital
Dia 17/10 das 14h às 16h

 

No atual contexto histórico, é consagrada à educação a função social de resolução dos problemas sociais, em que por meio da escolaridade a condição de pobreza é transformada, possibilitando às camadas mais pobres da sociedade ascender socialmente. Esta concepção, amplamente disseminada na sociedade, vem acompanhada de um processo de mercantilização da educação jamais visto na história. É possível combater tal concepção de educação e apontar perspectivas para além desta forma de sociabilidade? A temática proposta busca refletir sobre a necessidade de aprofundar o debate acerca da defesa de uma concepção de educação que prioriza o ser humano em detrimento do ter, a fim de combater o processo de mercantilização da educação, que é o objetivo do capital.

 

As ciências têm hoje forte presença em nosso cotidiano, seja pelo uso de produtos químicos, pela utilização de equipamentos e produtos tecnológicos de alta complexidade, pela utilização de alimentos geneticamente modificados, na criação e resolução de problemas ambientais, etc. A química, como ciência, conquistou uma má fama perante a sociedade devido aos diversos impactos ambientais oriundos da diversidade de novos materiais produzidos pelo homem. Esses novos materiais podem ser de origem orgânica e/ou inorgânica (Ex: alimentos, cosméticos, adoçantes, remédios,pilhas, cerâmicas, plásticos e utensílios diversos). Para dirimir ou minimizar essa má fama, entendermos ser necessário focar a discussão com o público alvo em duas questões fundamentais. A primeira diz respeito à necessidade de se fazer a leitura científica do mundo de um modo não reducionista. Para isso temos que vinculá-la às relações e implicações econômicas, políticas, éticas e ambientais, isto é, tratar a ciência/química dentro de determinado contexto. O contexto aqui defendido é o sócio-histórico, tendo o trabalho como fundante do ser social e categoria central para entender a sociedade. A segunda questão diz respeito à produção de conhecimento. O conhecimento novo sempre aparece dentro de relações sociais, dentro de uma totalidade histórica. Ele só é novo porque não é nada daquilo que conhecemos. Todo conhecimento novo traz com ele soluções imediatas e põe novas determinações — novos desdobramentos — na natureza e na sociedade. Aqui entra a necessidade do controle social na produção, consumo e distribuição dos bens materiais produzidos com suas implicações éticas, tendo como pano de fundo uma sociedade de classes. Assim, pretendemos demonstrar que a ciência/química é feita por seres humanos, situados em determinados contextos sócio-históricos, e que responde por determinadas necessidades e possibilidades posta pela reprodução e produção da vida; desmistificando, dessa forma, a má fama da química (quimiofobia).

Mesas e Palestras

Ciência e Sociedade
Prof. Dr. Ivo Tonet - UFAL
Dia 14/10 das 16h às 18h

 

Mesas 

 

Centro Acadêmico

Walmilson Santana

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